Quem não gosta, não gosta. E eu respeito. Mas para tantos que postam nas redes, imagens e textos sobre preconteiro, lamento que o mesmo pensamento não se seja aplicado quanto as preferências musicais.
Agora, chegar ao absurdo de postar uma imagem com o logotipo da bandeira brasileira com um monte de "eca" no centro é no mínimo falta de educação.
Os amante do rock, do funk, da música clássica, do samba, do axé, do forró, ou de qualquer outro gênero, tem todo direito as suas preferências. Mas é necessário que respeitem os direitos de quem não tem o mesmo gosto musical.
Eu afirmo, faz muito tempo, que música é um estado de espírito, de ambiente, de local. Não espero que ninguém concorde, mas acredito no respeito as opiniões diferentes.
Defendo sim, que o desfile das escolas de samba é o maior teatro a céu aberto do planeta. Desfile de criatividade, de artes plásticas, de competência dos artesãos brasileiros, dos músicos, intérpretes, compositores e mais tantos e tantos que proporcionam um espetáculo único.
Quem assistiu ontem, a transmissão do desfile do Rio, provavelmente ficou conhecendo um artista plástico brasileiro, revereciado no exterior e aqui, praticamente um desconhecido. Um desfile de informações sobre lugares, religiosidade, literatura, pesquisas históricas. Desmerecer isso é no mínimo indelicado.
Dizer que o país investe mais nisso que em outras necessidades ou comentários similares é esquecer que temos o ano todo para reinvindicar direitos e melhorias em qualquer outro setor.
Ninguém é melhor ou pior porque gosta disso ou daquilo. Todos seremos melhores quando respeitarmos as preferências individuais de cada um. A cultura só vem quando as pessoas são apresentadas a todas as opções disponíveis e cada um por si só, optar, sem rótulos, sem imposição, sem proibição.
Isso sim é cultura! Liberdade de pensamento, de preferência, de opção. O direito ao conhecimento e a informação. Cada um na sua, sem desmerecer ninguém e um bom carnaval para todos.
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